A Expansão do mercado de empregos verdes expõe déficit em formação de profissionais e pressiona escolas de negócios de todo o mundo a inserirem as questões socioambientais em seus currículos e proposta de ensino. Alguns meses após o anúncio de pacotes de estímulo a investimentos em energias renováveis e eficiência energéticos - anunciados pelos governos do Reino Unido, Estados Unidos e China – recrutadores já alertam para a dificuldade de encontrar profissionais capacitados para preencher as vagas criadas no setor de empregos verdes. Fica claro, portanto, que a transição para uma economia de baixo carbono só virá acompanhada de uma profunda reforma educacional.
Coincidentemente, os sinais de preocupação se manifestam também nos Estados Unidos, onde a ruptura com os modelos atuais tem sido sobretudo emblemática, a considerar o estilo de vida baseado no consumo perdulário que aquele país consagrou e disseminou para o mundo nos últimos anos. “Os homens e mulheres que, em 20 anos, vão liderar os negócios, instituições de ensino e agências de governo estão na escola agora. Precisamos oferecer a eles formação acadêmica e profissional que os preparem para enxergar e criar um novo mundo”, ressalta Kevin Coyle, vice-presidente de educação e treinamento da organização norte-americana National Wildlife Federation.
Ainda segundo ele, esse novo mundo com certeza terá formas mais limpas de produção de energia, transporte, agricultura, gestão dos recursos naturais, saúde, pesquisa científica, modelos de negócios e outros avanços tecnológicos essenciais. “Alcançá-lo, na velocidade necessária, demandará um suporte sério, incluindo acompanhamento e financiamento do governo federal e estadual e uma revisão completa das propostas de ensino em todas as áreas do conhecimento”, conclui. O chamado para uma economia verde ecoa principalmente nas instituições de ensino, que são cobradas a assumir um papel mais ativo no debate de soluções voltadas ao desenvolvimento sustentável. Para George Stein, professor no Insper, na FIA e na PUC-SP, além de pesquisador do GEPI (Grupo de Estudos e Pesquisa em Interdisciplinaridade – PUC/SP), a quantidade de mobilizações e troca de experiências entre empresas e organizações da sociedade civil têm ocorrido em uma escala e velocidade superiores às da atividade acadêmica. Por isso, segundo ele, a percepção da academia como detentora exclusiva do conhecimento precisa ser revista a fim de mudar a direção para uma ação conjunta com esses diferentes atores. “O primeiro passo é estabelecer uma pré-disposição para criar conhecimento e compartilhá-lo de uma maneira mais participativa, segundo a qual empresas, academia e sociedade trabalhem lado a lado visando formar, o mais rápido possível, profissionais preparados para os novos desafios da sustentabilidade”, ressalta o ilustre professor.
Ainda segundo ele, esse novo mundo com certeza terá formas mais limpas de produção de energia, transporte, agricultura, gestão dos recursos naturais, saúde, pesquisa científica, modelos de negócios e outros avanços tecnológicos essenciais. “Alcançá-lo, na velocidade necessária, demandará um suporte sério, incluindo acompanhamento e financiamento do governo federal e estadual e uma revisão completa das propostas de ensino em todas as áreas do conhecimento”, conclui. O chamado para uma economia verde ecoa principalmente nas instituições de ensino, que são cobradas a assumir um papel mais ativo no debate de soluções voltadas ao desenvolvimento sustentável. Para George Stein, professor no Insper, na FIA e na PUC-SP, além de pesquisador do GEPI (Grupo de Estudos e Pesquisa em Interdisciplinaridade – PUC/SP), a quantidade de mobilizações e troca de experiências entre empresas e organizações da sociedade civil têm ocorrido em uma escala e velocidade superiores às da atividade acadêmica. Por isso, segundo ele, a percepção da academia como detentora exclusiva do conhecimento precisa ser revista a fim de mudar a direção para uma ação conjunta com esses diferentes atores. “O primeiro passo é estabelecer uma pré-disposição para criar conhecimento e compartilhá-lo de uma maneira mais participativa, segundo a qual empresas, academia e sociedade trabalhem lado a lado visando formar, o mais rápido possível, profissionais preparados para os novos desafios da sustentabilidade”, ressalta o ilustre professor.
Por Juliana Lopes, da Revista Idéia Socioambiental
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