A pesca de atum costuma usar métodos predatórios, que capturam não apenas os espécimes adultos mas também indivíduos ainda em fase de crescimento e outras espécies, como tubarões e arraias. Para combater essa prática, o Greenpeace do Reino Unido elaborou um ranking pelo qual classifica os enlatados de atum conforme o menor impacto que suas empresas causam no ecossistema.
A idéia funcionou tão bem que algumas dessas companhias estão agora adotando novos modelos de pesca e promovendo a criação de reservas marinhas no Oceano Pacífico. A gigante Tesco anunciou, por exemplo, que vai apenas comercializar atum capturado dentro das melhores práticas de sustentabilidade. Já a Sainsbury’s, Marks & Spencer e o ASDA - que faz parte do Walmart - prometeram apoiar a criação de reservas marinhas, onde serão respeitadas as regras de defeso.
A participação da iniciativa privada na defesa dos oceanos é tida como fundamental para garantir a sobrevivência das espécies e o fornecimento de alimento de futuras gerações.
Por Fabiano Ávila, da Carbono Brasil
Fonte: Greenpace
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