A ecologia estende os braços por todos os campos humanos. A crise ambiental pede ecopolítica sustentável para todas as nações do mundo.
Especialmente as nações superindustrializadas carecem de rígidas medidas de contenção. Com suas políticas, elas produzem, direta ou indiretamente, terrível degradação da natureza. Causam desertificação, desflorestamento, contaminação das águas e do ar, redução da camada de ozônio, destruição da biodiversidade, efeito estufa, envenenamento das terras pelos agrotóxicos e resíduos atômicos, chuva ácida, riscos imprevisíveis dos transgênicos etc.
As grandes opções políticas por uma educação de qualidade e para todos, pela erradicação da pobreza, pela distribuição de renda, pela reforma agrária, pela criação de emprego soam alvissareiras. Mas aí vem uma terrível adversativa: não bastam. Antes se não houver uma opção prévia, fundamental, todas elas se inviabilizam a longo ou talvez até mesmo médio prazo.
As políticas carecem ser vistas à luz da sustentabilidade do planeta. Que adianta abrir milhares de empregos numa indústria que destrua o meio ambiente, envenene às águas, polua os ares? Dá trabalho para alguns e morte para todos. Que serve preparar mão de obra nas escolas para prolongar e acentuar o crescimento de predador da natureza? Que adianta a distribuição de renda para uma classe popular entulhar as cidades de automóveis, infernizando a vida de todos? Enfim, qualquer uma das belas políticas, se não for pensada na sua relação com a viabilidade da vida na Terra, não cumprirá nenhuma função humanizante.
Hoje todas as políticas dependem da sustentabilidade ecológica. Critério fundamental de seleção. Encher o Titanic de nosso habitat de bens não o livra do naufrágio, antes o acelera.
J.B.Libanio, sj
Especialmente as nações superindustrializadas carecem de rígidas medidas de contenção. Com suas políticas, elas produzem, direta ou indiretamente, terrível degradação da natureza. Causam desertificação, desflorestamento, contaminação das águas e do ar, redução da camada de ozônio, destruição da biodiversidade, efeito estufa, envenenamento das terras pelos agrotóxicos e resíduos atômicos, chuva ácida, riscos imprevisíveis dos transgênicos etc.
As grandes opções políticas por uma educação de qualidade e para todos, pela erradicação da pobreza, pela distribuição de renda, pela reforma agrária, pela criação de emprego soam alvissareiras. Mas aí vem uma terrível adversativa: não bastam. Antes se não houver uma opção prévia, fundamental, todas elas se inviabilizam a longo ou talvez até mesmo médio prazo.
As políticas carecem ser vistas à luz da sustentabilidade do planeta. Que adianta abrir milhares de empregos numa indústria que destrua o meio ambiente, envenene às águas, polua os ares? Dá trabalho para alguns e morte para todos. Que serve preparar mão de obra nas escolas para prolongar e acentuar o crescimento de predador da natureza? Que adianta a distribuição de renda para uma classe popular entulhar as cidades de automóveis, infernizando a vida de todos? Enfim, qualquer uma das belas políticas, se não for pensada na sua relação com a viabilidade da vida na Terra, não cumprirá nenhuma função humanizante.
Hoje todas as políticas dependem da sustentabilidade ecológica. Critério fundamental de seleção. Encher o Titanic de nosso habitat de bens não o livra do naufrágio, antes o acelera.
J.B.Libanio, sj
Fonte: Jornalzinho O DOMINGO - Semanário Litúrgico-Catequético
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