O Programa Caatinga Sustentável foi lançado oficialmente no último dia 27 de abril (sexta-feira), às 11h, em solenidade no Palácio do Campo das Princesas, também comemorando o dia Nacional da Caatinga (28 de abril). O referido programa tem como objetivo a implantação de módulos de manejo sustentável da agrobiodiversidade para o combate à desertificação no semiárido pernambucano, criando alternativas capazes de possibilitar ganhos sociais numa das áreas geográficas brasileiras mais atingidas pela seca e pela desertificação. A metodologia contempla ações integradas, combinando segurança hídrica, alimentar, nutricional, energética, saneamento básico e a formação de recursos humanos, com localização em áreas de unidades de conservação estaduais, de modo a minimizar os efeitos do processo de desertificação .
O programa atuará em áreas susceptíveis à desertificação (ASD), especialmente na zona de amortecimento de 13(treze) áreas indicadas por instituições do Estado de Pernambuco, como prioritárias para a criação de Unidades de Conservação, sendo financiado por recursos não reembolsáveis do Fundo Nacional de Mudanças Climáticas (FNMC).
As áreas de atuação previstas são:
• Segurança hídrica
• Segurança alimentar
• Segurança energética
• Saneamento ambiental
• Capacitação
• Cultura da sustentabilidade
E as princiais atividades a serem desenvolvidas constam de:
• Capacitação na temática “Combate à Desertificação”
• Capacitação de agricultores em Agroecologia e Segurança Energética
• Capacitação de agricultores em técnicas produtivas sustentáveis
• Dotar as comunidades com infra-estrutura de captação e armazenamento
d’água, por intermédio da construção de cisternas de placa e calçadão
• Implantação de unidade de produção de acordo com as potencialidades
locais, visando à geração de renda para as famílias beneficiadas
• Dotar as comunidades de infra-estrutura de saneamento básico por meio
de banheiros redondos
• Produção de material metodológico e divulgação sobre controle da
desertificação e questões sócio-econômicas específicas para a mobilização
de líderes comunitários;
• Dotar as famílias com aparelho de cozinha de alta eficiência energética
• Despertar as comunidades para os conceitos de sustentabilidade
ambiental, econômica e social
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