*por Marcus Vinicius Pilleggi
Esses dias li no Twitter a seguinte frase: “Sustentabilidade é a nova paz”. O autor da frase fazia referência à crescente busca pelo substantivo mas que, em não poucas vezes, é uma demanda fadada ao erro. Fiquei com isso na cabeça, afinal, depois dessa frase eu não pude deixar de imaginar as misses ao redor do globo discursando seus desejos de sustentabilidade, entre a enumeração de suas habilidades cujas utilidades são questionáveis ao levá-las ao status de misses.
Comecei a pesquisar e ler em alguns diversos portais sobre as iniciativas de sustentabilidade dentro das empresas, e encontrei um artigo da designer e empresária nova-iorquina Jill Fehrenbacher, que também escreve e fundou o site Inhabitat.com, preocupado com inovações que pregam pelo uso de energia renovável e ela, a própria sustentabilidade.
O primeiro grande equívoco do meio empresarial é acreditar que ser sustentável custa caro. Isso não é uma inverdade quando falamos do uso de energias renováveis, mas existe uma série de iniciativas que ajudam e entram na ideia. Sua empresa pode utilizar menos papel (ou, em alguns casos, até excluir o seu uso), pode encontrar maneiras de reutilizar e reciclar materiais e estimular os funcionários em medidas como rodízio de direção ou transportes públicos.
Em segundo lugar, não subestime seus clientes. As pessoas sabem quando estão sendo enganadas. Só porque o seu produto vem em uma embalagem verdinha e traz “eco” ou “orgânico” no nome, não significa que ele seja ecossustentável. Seus clientes não são estúpidos, eles percebem se há algo errado. Na pior das hipóteses, é só ler a embalagem; não tente enganar pela imagem.
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