Louis J. Battan, em seu livro "The Unclean Sky", já dizia que a poluição do ar faz da Terra um lugar menos agradável de se viver. Reduz a beleza da natureza e agora já traz riscos ambientais bem maiores. Cada profunda inspiração preenche nossos pulmões de nitrogênio e oxigênio. Também são inalados gases e partículas consideradas poluentes, resultado do combustível queimado dos carros, incêndios florestais, fábricas e outras fontes relacionadas às atividades humanas. Alguns poluentes nem aos menos possuem odor, enquanto outros podem causar severos danos à saúde.
Estritamente falando, a poluição do ar não é um problema novo que só surgiu agora. Conforme a industrialização foi crescendo, o problema da fumaça piorou. Em 1873, a cidade de Londres, na Europa, já tinha se tornado notória por sua névoa de fumaça
que foi responsável pela morte de mais de 700 pessoas. Em 1.911, o mesmo problema tirou a vida de outros 1.150 londrinos.
Muito pouco foi feito para controlar a queima do carvão. Poderosos industriais da época costumavam dizer que "Onde há lama e fumaça há dinheiro". Em dezembro de 1952, um desastre aconteceu. Os ventos estavam fracos sobre a cidade londrina e a fumaça se tornou tão espessa que as pessoas literalmente não podiam enxergar para aonde estavam indo. As pessoas tiveram que usar máscaras sobre a boca . Este desastre em particular durou 5 dias e causou a morte de 4.000 pessoas. A revolução industrial trouxe a poluição do ar para os Estados Unidos. Grandes cidades industriais como Pittsburgh ficaram conhecidas como "Smoke City", no Português, cidade da fumaça. Por diversas vezes, durante os anos 60, os níveis de poluição se tornaram perigosos na cidade de Nova Iorque. Enquanto isso, na Costa Oeste, cidades como Los Angeles, tiveram um grande aumento na produção automobilística aliada à crescente produção de petróleo. Isto fez com que se criasse um novo tipo de poluente que gerou outros alertas para a cidade.
Os episódios de Los Angeles, Nova Iorque e de outras cidades americanas levaram o Governo Federal dos Estados Unidos estabelecer um padrão de emissão de poluentes. No entanto, diminuir a quantidade de CO2 na atmosfera, um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento global, implica diretamente na economia do País. Aí surge novamente o problema que foi observado no início do século passado. Enquanto houver esta resistência da economia em diminuir os níveis de poluentes, principalmente dos países considerados grandes emissores, o aquecimento global será uma herança para todas as gerações futuras.
Fonte: Tempo Agora
|
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário